Polenta mole com farinha direto da fonte!
- Rosana Sperotto
- 4 de ago. de 2017
- 2 min de leitura

O que costumamos trazer na malinha das nossas viagens (olha ela aí no cantinho esquerdo da foto)? Souvenirs, malhas, sapatos? Que nada, insumos para a despensa de casa !! Só ingredientes bons que vamos encontrando pelo caminho e que nos chamam às muitas paradas nas bancas de beira de estrada. Na verdade, os pit stops são uma das melhores partes dos passeios, quase sempre só de mulheres, que adoram essas investidas e não se importam nem um pouco em atrasar a chegada ao destino. Os produtos variam pelas regiões, fruto do trabalho dos agricultores, orgânicos, fresquinhos, e também os típicos, como o queijo serrano, o vinho dos parreirais locais, pães diversos da serra ao litoral, massas, geleias, mel... Flores e folhagens também não escapam do olhar das "meninas" que amam jardins. Compradas ou roubadas, sim, delito confesso, volta e meia arrancamos um galhinho de alguma raridade para tentar a sorte de vê-lo brotar nos nossos quintais.

Em Ana Rech não foi diferente. Além das camélias que nos encantaram por todos os cantos, e que não resistimos e colhemos um buquê lindo para enfeitar a casa, o ponto alto do almoço inesquecível no Chico do Mel e Sabores da Tereza foi a polenta cremosa servida com molho de funghi, um gosto tão bom que a vontade é de comê-la muitas e muitas vezes. E não é que descobrimos saquinhos da farinha do milho orgânico plantado e moído ali mesmo no armário junto ao caixa! Que compra feliz! E ontem foi dia de arriscar reproduzir aquela comida especial. Sem prática em preparar polenta, fui na intuição, juntando a farinha na água morna temperada, lembrando que o segredo é cozinhar bastante, mexendo no melhor estilo de nona, sem reclamar. Não tinha caldo de verdade, então usei um tabletinho de caldo fake. Depois de bem cozida, juntei manteiga e parmesão. Para acompanhar, frango ensopado com ervilhas tortas.

A farinha é tão pura que garantiu um resultado animador. Cheguei perto daquele sabor inconfundível da Tereza e voltamos àquele almoço que não cansamos de propagandear como uma das experiências mais marcantes das nossas andanças. Voltaremos para nos banquetear e renovar o estoque da farinha!
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